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24 de setembro de 2012

Professor, Eu Te Amo!


Quando o professor entrava em sala de aula, os alunos ficavam de pé em sinal de respeito à autoridade de quem iria contribuir significativamente para o nosso futuro. Isso não faz mais de 15 anos, mas o retrato da professora de inglês sendo acuada, desrespeitada e, finalmente, agredida tirou lágrimas dos meus olhos.

Não simplesmente pela violência, pois por si só seria suficiente para nos entristecer, mas a violência hoje é tão normal e, de certa forma, incentivada, que estamos quase anestesiados em relação a isso – mas isso também precisa mudar; mas porque foi com uma professora!

O professor precisa ser visto com autoridade, sim; mas com amor. Como um pai ou mãe (e em certo sentido é isso mesmo que eles são), pois são abnegados e insistentes em lutar contra um sistema que não os valoriza como deveria, ao contrário, desde a remuneração até o respeito dispensado são vergonhosos e desprezíveis.

Queria que os professores recebessem essa singela homenagem e que meus professores soubessem como sou grato a cada um deles pelo que me ensinaram.

E A Bíblia Com Isso? Você pode perguntar! Incentivo-os a ler o livro de Provérbios, onde Salomão, como um sábio mestre, fala professoralmente, e diz as seguintes palavras: “Aceitai o meu ensino, e não a prata, e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que jóias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela” (Salomão, em Provérbios 8:10,11).

Aproveito para dizer que a fonte da verdadeira sabedoria e do puro conhecimento é o Filho de Salomão, Jesus Cristo, mas se todo conhecimento vem dele, ainda que não o sigam, professores são usados pela graça comum para o benefício da humanidade.

Voltemos a honrá-los, pois “a quem respeito, respeito e a quem honra, honra” (Paulo, Romanos 13:7).

Samuel Vitalino

13 de setembro de 2012

O Mercado Gospel e o Ódio de Jesus


Jesus está dando instruções aos seus discípulos que servem para nós, quando nos dispomos a levar adiante a mensagem graciosa do evangelho. Assim disse o nosso Senhor: “À medida que seguirdes, pregai que está próximo o Reino dos Céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre nos vossos cintos”; e é exatamente nesse contexto, que Jesus continua: “digno é o trabalhador do seu alimento”. Vamos analisar esse texto à luz dos últimos acontecimentos do mercado gospelno Brasil.
 
(Falo especificamente do CCLI onde grupos de música e cantores gospel estão cobrando de igrejas para poderem tocar suas músicas: clique aqui).
 
Precisamos saber que há aspectos temporais nessas palavras, pois aqueles doze homens possuíam alguns poderes especiais que não temos, pois eles eram dotados de alguns dons que não temos hoje, como, apenas para exemplificar, o de ressuscitar mortos, entretanto, os princípios ensinados nesse texto devem nortear como usamos os dons que Deus nos dá para que cada um de nós exerça o ministério.
 
Quando li sobre a ideia de autores de músicas que usamos nos cultos a Deus cobrarem dinheiro para que as igrejas espalhadas pelo Brasil pudessem cantá-las, muitas coisas vieram a minha mente.
 
A primeira foi o Apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios que seria completa derrota para a Igreja se seus membros tivessem qualquer demanda e constituíssem julgadores desse mundo para arbitrar o que se deve fazer no meio do povo de Deus. Quanto a isso, seria bom ler o texto completo (leiam I Co. 6:1-8), mas leia aqui ao menos essas palavras: “Porque não sofreis antes a injustiça? Porque não sofreis antes o dano?
 
Também me lembrei dos ensinamentos desse mesmo Paulo a Timóteo desmascarando alguns que pensam que “a piedade é fonte de lucro”. Eles são chamados por Paulo de gente de “mente pervertida e privados da verdade”. Mas Paulo completa seu pensamento: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com contentamento. Porque nada temos trazido a esse mundo, nem coisa nenhuma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora”, completa Paulo, “os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos atormentam com muitas dores”. (ler I Timóteo 6:5-11)
 
Por Paulo não deixar seu filho correr o mesmo risco, ele diz: “Tu porém, ó homem de Deus, foge dessas coisas”, como eu gostaria que irmãos em Cristo que estão fascinados com essas possibilidades carnais lessem minhas palavras e voltassem atrás, fugindo dessa insensatez.
 
Mas me veio à mente também alguém que está muito mais irritado do que eu ou qualquer outra pessoa nesse mundo, pois nosso Senhor Jesus deixou registrado o quanto ele odeia os que mercadejam a Palavra de Deus (leiam II Co. 2:17), pois quando encontrou os que negociavam no lugar do culto a Deus, ele “fez um azorrague de cordas e expulsou todos do templo”, dizendo categoricamente para eles: “Não façam da casa de meu Pai casa de negócio”. (leiam João 2:13-17)
 
Que todos os vendilhões sejam expulsos de nossas igrejas, e que “o zelo da casa de Deus nos consuma” (João 2:17) como consumiu o nosso Mestre nessa ocasião.