Quando o professor entrava em sala de aula, os alunos
ficavam de pé em sinal de respeito à autoridade de quem iria contribuir
significativamente para o nosso futuro. Isso não faz mais de 15 anos, mas o
retrato da professora de inglês sendo acuada, desrespeitada e, finalmente,
agredida tirou lágrimas dos meus olhos.
Não simplesmente pela violência, pois por si só seria
suficiente para nos entristecer, mas a violência hoje é tão normal e, de certa
forma, incentivada, que estamos quase anestesiados em relação a isso – mas isso
também precisa mudar; mas porque foi com uma professora!
O professor precisa ser visto com autoridade, sim; mas com
amor. Como um pai ou mãe (e em certo sentido é isso mesmo que eles são), pois
são abnegados e insistentes em lutar contra um sistema que não os valoriza como
deveria, ao contrário, desde a remuneração até o respeito dispensado são
vergonhosos e desprezíveis.
Queria que os professores recebessem essa singela homenagem
e que meus professores soubessem como sou grato a cada um deles pelo que me
ensinaram.
E A Bíblia Com Isso? Você pode perguntar! Incentivo-os a ler
o livro de Provérbios, onde Salomão, como um sábio mestre, fala
professoralmente, e diz as seguintes palavras: “Aceitai o meu ensino, e não a
prata, e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido. Porque melhor é a
sabedoria do que jóias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela”
(Salomão, em Provérbios 8:10,11).
Aproveito para dizer que a fonte da verdadeira sabedoria e
do puro conhecimento é o Filho de Salomão, Jesus Cristo, mas se todo
conhecimento vem dele, ainda que não o sigam, professores são usados pela graça
comum para o benefício da humanidade.
Voltemos a honrá-los, pois “a quem respeito, respeito e a
quem honra, honra” (Paulo, Romanos 13:7).
Samuel Vitalino