6 de dezembro de 2012
QUE APROVEITA AO HOMEM GANHAR O MUNDO INTEIRO E PERDER A SUA ALMA?
23 de novembro de 2012
Por que relutamos em pregar o evangelho?
30 de outubro de 2012
44 Teses Para Hoje - Reforma Já!
7 de outubro de 2012
Desejos que podem matar
“Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte” (Tiago 1.14,15 - NVI).
Tiago nos ensina sobre a dinâmica do pecado. Conquanto muitas vezes queiramos dar desculpas para nossas ações pecaminosas, a verdade retratada nesse texto é que pecamos por causa dos desejos do nosso coração. Atente, porém, para um detalhe. Tiago não está falando de qualquer desejo, mas daquele que ele qualifica como “mau desejo”.
Podemos pensar sobre o “mau desejo” em dois sentidos: primeiro, é mau desejo tudo aquilo que é diretamente proibido pela lei de Deus. Só para exemplificar, o desejo de adulterar é em si mau, pois é explicitamente contrário à santa Lei de Deus.
Porém, há outro sentido que devemos considerar. Bons desejos podem tornar-se maus, quando queremos que se concretizem custe o que custar. A Bíblia não proíbe que os filhos de Deus desejem coisas lícitas, mas quando começamos a ser “controlados” por elas a ponto de pecar para conseguir o que queremos ou pecar por não ter conseguido o que queremos significa que um bom desejo tornou-se um mau senhor. Não é sem razão, portanto, que o Senhor Jesus adverte que “onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.21).
Quando estamos com os olhos fixos somente nos desejos do coração, acabamos por ignorar as ordenanças do Senhor. Permita-me ilustrar isso.
Sempre gostei muito de mergulhar. Quando coloco máscara, canudo (snorkel) e pés de pato (nadadeiras) e me lanço ao mar, quase me esqueço da vida “aqui fora”. Quando eu era ainda um adolescente, costumava pegar, com amigos, peixinhos ornamentais para vender a um revendedor de peixes de aquário, que havia em minha cidade. Alguns peixes eram mais caros e quando encontrávamos um desses era uma grande alegria. Um dia foi a minha vez de achar um desses. Ele era lindo e logo pensei no dinheiro da venda (que hoje reconheço que não era tanto assim... rs) e no prazer de capturar um daqueles. Tomei fôlego, prendi a respiração e mergulhei atrás. Era um peixe arisco! Eu cercava por um lado com a mão, tentando levá-lo à direção da “redinha” que estava do outro lado e ele se escondia atrás de alguma pedra. A vontade de ter aquele peixinho era tanta que me esqueci de uma lei básica: sem oxigênio eu morro! Quando me vi já quase sem fôlego e olhei para cima, os poucos metros de água até a superfície pareciam quilômetros. Tive de nadar muito rápido e cheguei à superfície ofegante. O desejo pelo peixe me fez esquecer uma lei e isso poderia ter me levado à morte.
Creio que é isso que Tiago está ensinando. O mau desejo me leva a desprezar a lei de Deus e eu peco para consegui-lo ou por não tê-lo conseguido. O que se segue é a morte! O mau desejo se torna senhor, um ídolo, que determina como o homem deve agir, desprezando a Lei do verdadeiro Senhor.
Ao exortar Caim, Deus falou exatamente sobre isso: “Se procederes bem [de acordo com a Lei do Senhor], não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal [pecando por obedecer ao desejo], eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas cumpre a ti dominá-lo” (Gn 4.7 – grifo meu).
Embora as Escrituras sejam claras, constantemente deixamos que os desejos tomem conta do nosso coração e se tornem falsos deuses que fazem promessas de alegria, satisfação, paz, tranquilidade, etc. que nunca poderão cumprir. Essa é razão de pecarmos. Se amássemos absolutamente ao Senhor sobre todas as coisas, nunca pecaríamos, pois faríamos sempre a sua vontade. Isso implica que qualquer pecado que cometamos seja uma consequência de um primeiro pecado, a quebra do primeiro mandamento em que Deus nos ordena: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20.3).
Muitos servos de Deus têm tomado decisões pautadas não na Lei do Senhor, mas na simples satisfação de seus desejos e têm colhido as consequências trágicas que resultam da desobediência.
É lícito desejar um bom emprego, um bom casamento, a casa própria dos sonhos, o reconhecimento pelo bom trabalho, respeito, liderança na igreja, etc. Todas essas coisas não são más em si mesmas, mas quando estamos dispostos a pecar por elas ou ficamos irritados, irados, mal-humorados, enfim, quando pecamos não respondendo de forma piedosa quando não as conseguimos, estamos diante do “mau desejo” que Tiago afirma que conduz à morte.
O Senhor Jesus nos ensina de forma prática como devemos colocar nossos desejos diante do Pai. Em sua oração, antes de ser preso e morrer em lugar do seu povo, ele expressou seu desejo: “Aba Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice” – entretanto, não se rebelou e submeteu-se a vontade do Pai, que era totalmente diferente do que ele estava pedindo, quando terminou a sua oração – “contudo, não seja o que eu quero, e sim o que queres” (Mc 14.36).
A Bíblia afirma que a vontade de Deus é “boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2) e também que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).
Se estivermos convictos dessas verdades poderemos colocar sempre os nossos desejos diante do Senhor, já abrindo mão deles, e afirmar: “faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10), pois saberemos que para nossa alegria e satisfação dependemos somente do Senhor e não daquilo que ele pode ou não nos conceder.
Agindo assim, honraremos sempre o Redentor.
Milton Jr.
24 de setembro de 2012
Professor, Eu Te Amo!
13 de setembro de 2012
O Mercado Gospel e o Ódio de Jesus
14 de agosto de 2012
RELACIONAMENTO para a GLÓRIA de DEUS (3)
8 de agosto de 2012
RELACIONAMENTO para a GLÓRIA de DEUS (2)
7 de agosto de 2012
RELACIONAMENTO para a GLÓRIA de DEUS
Apresentamos a primeira mensagem da nossa I Conferência para Jovens. Baseado em Mateus 12.43 e versos seguintes, o Pr. Marty Martin trata de uma questão crucial porém esquecida quanto falamos sobre namoro, noivado e casamento.
Frequentemente, quando pensamos em relacionamentos para jovens, logo lembramos da questão da abstinência. Entretanto, abstinência por si só não funciona. Você precisa estar ocupado e não vazio. Seu coração precisa estar cheio da graça maravilhosa de Cristo.
29 de julho de 2012
E a Bíblia com o Bóson de Higgs?
Há muito interesse por trás dessas pesquisas. Primeiro, cerca de 18 bilhões de reais foram investidos na construção dessa supermáquina. Espera-se que ela dê resultados que justifiquem o alto investimento. Talvez por isso as notícias pululem de lá agitando a comunidade científica. No entanto, o interesse maior está girando em torno da descoberta da chamada partícula de deus. Por mais que os cientistas ateus procurem reiteradas vezes afirmar que fé e a ciência não andam juntas, a alcunha dada pelo físico Leon Lederman aponta o contrário – eles creem que existe algo que fornece massa a tudo o que existe: o bóson de Higgs (1).
É importante que se perceba o fundo pístico por trás das afirmações em torno da busca pelo bóson: partícula de deus, origem do universo, explicação e prova do big-bang, etc. O proponente da teoria da existência do campo/partícula capaz de fornecer massa a outras partículas, Peter Higgs, chegou a afirmar que era bom “ter a razão”, enquanto descobriam que os burburinhos nada mais eram que informações precipitadas e trocadas sobre os resultados da pesquisa. Ao final, chegou a dizer que não sabe para que serviria a descoberta do tal campo/partícula. É claro que é preciso lembrar que tudo o que dizem a respeito das funções do bóson de Higgs ainda deveriam ser confirmadas experimentalmente, o que é muito complicado. A física, nesse campo, não passa de raciocínios especulativos. Eles até afirmam sempre “isso explicaria”, “isso comprovaria” ou “tornaria evidente”, sempre conjugando os verbos na futuro do pretérito, que indica incerteza e dúvida.
Desde o arrefecimento do deísmo (2), no tempo das pesquisas em torno da teoria da evolução, nos séculos XVIII e XIX, o naturalismo (3) se tornou a cosmovisão preferida daqueles que supunham ser o universo um sistema fechado de causa e efeito, ou seja, as leis naturais causam efeitos e interações o tempo todo promovendo o funcionamento do universo tal como ele é, sem qualquer influência providencial externa, Deus, portanto, sem qualquer interferência divina no funcionamento do universo. No naturalismo, a causa primária de todas as coisas é a matéria. Por isso os críticos do ateísmo hodierno não perguntam se eles creem em Deus ou por que não creem em Deus, mas a que deus servem. Se alguém não afirma a existência de um Deus soberano e maravilhoso que criou e preserva o universo (motivo primário da adoração – Ne 9.6; Ap 4.11), então tem que atribuir a fonte de todas as coisas a outra coisa ou alguém. No caso do naturalismo ainda vigente, embora com outras matrizes ou lentes sobrepostas, a matéria existe por si só e é a causa primária de todas as coisas. Eu poderia levantar uma série de questionamentos, usando os argumentos da questão ética e do Intelligent Design, ou seja, de onde vem a noção do que é certo ou errado? Como os naturalistas explicam o fato de existirem dados, informações codificadas e algumas até decodificadas por trás dos detalhes da natureza, como o DNA – as sequências de moléculas que precisam seguir a sequência certa? Isso mostra a mente maravilhosa pensante que projetou tudo o que há. Você não olha para o motor de uma Ferrari e pensa “isso veio do acaso”. Cada mangueira, fio, parafuso, estrutura metálica e borracha possuem uma razão e foram cuidadosamente planejadas. Da mesma forma, o universo foi fruto de um planejamento e execução do Engenheiro-mor, com o objetivo de manifestar a sua glória (Sl 19.1).
A descoberta dessa partícula/campo de força, não deve trazer sombras de perigos sobre os crentes. Não precisam se preocupar se possíveis descobertas em torno do bóson colocarão em cheque a doutrina bíblica da criação divina de todas as coisas. O máximo que a teoria do bóson de Higgs faz é confirmar o que a Bíblia sempre disse: que o que é visível veio a partir do que é invisível (Hb 11.3: “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”). Enfim, eles gastaram 18 bilhões de reais para tentar achar a resposta para a pergunta: “de onde vem a matéria?” Se me dessem apenas um real, eu não apenas diria de onde vem a matéria, como diria também o nome do dono da mente absolutamente inteligente que projetou esse mecanismo e ainda diria qual era o seu objetivo final!
A história se repete: desejo de ser como Deus (causa da queda no Éden), torre de Babel (através da qual tentaram chegar ao céu com esforço próprio), a idolatria (porque adoram a criatura em lugar de adorar o Criador). Como resultado, atribuem a glória de Deus ao acaso. Os efeitos das especulações humanas fora da Bíblia são sempre os mesmos. Negam a doutrina da criação divina de todas as coisas, negam a providência, presumem assumir o controle do que é certo ou errado, sentem-se donos da razão, semi-deuses ou falsos deuses. Mas ainda que os homens a cobicem, glória pertence e sempre pertencerá a Deus! Que se prostrem diante dele e lhe rendam toda honra, adoração e louvor!
Pr. Charles
Notas
(1) Bóson é uma classe de partículas e forças do modelo padrão de partículas da física quântica. O modelo padrão oferece uma tabela com os hádrons (prótons e nêutrons, formados por quarks) e léptons (elétron, múon, tau e respectivos neutrinos) e as forças de interação e ligação (fótons, glúons e bósons de força fraca e forte), mais o bóson de Higgs (hyperscience.com).
(2) O Deísmo é uma cosmovisão que enfatiza a transcendência de Deus e não em consideração a sua interação e influência na criação. Para os deístas, Deus criou as leis naturais que regem o universo e não interfere em seu funcionamento. O universo é um sistema fechado de causa e efeito (leia mais sobre isso no livro de James Sire, Universo ao Lado, United Press).
(3) Naturalismo é a cosmovisão que entende que a causa última de todas as coisas é a matéria. O naturalismo não fala de História Humana, mas de História Natural. O naturalismo ganhou força com a teoria da evolução de Charles Darwin.
7 de julho de 2012
Pensando alto sobre o UFC e afins...
Tivesse a frase “Vou acabar com a cara dele e com cada um dos dentes da boca” saído dos lábios de uma pessoa “qualquer”, logo seria taxada de violenta, mas na boca de Anderson Silva ela ganhou o status de “promoção do esporte”.
O lutador brasileiro, sempre “polido” em suas declarações, surpreendeu a todos nos dias que antecederam a luta de hoje à noite sua última luta ao fazer declarações bastante duras, chegando a afirmar que seu adversário “vai precisar de um cirurgião plástico”.
Antes que você conclua: “Lá vem mais um texto de alguém que não gosta de esportes”, preciso informar que isso não é verdade. Sempre gostei de esportes (apesar do “biotipo” atual... rs) e sempre gostei de artes marciais. Pratiquei por um bom tempo a capoeira (alguns não sabem que é a única arte marcial genuinamente brasileira) e por pouco tempo o taekwondo. Antes de minha conversão e até há bem pouco tempo eu era um admirador de UFC, MMA, Vale-tudo e afins, mas ultimamente, na tentativa de levar todo o meu pensamento cativo ao pensamento de Cristo, muitas coisas têm me incomodado, incluindo a empolgação de cristãos com tudo isso.
Começando pelas declarações cheias de ira, citadas no início, já temos um sério problema. No Sermão do Monte o Senhor Jesus ensinou a interpretar de forma correta a lei. Os fariseus, preocupados somente com a guarda externa dos mandamentos, entendiam, quanto ao homicídio, que o problema residia no fato de eles tirarem a vida de alguém. Fosse outro a matar, não haveria problema. Lembre-se de que, ao entregar Jesus ao julgamento de Pilatos, os fariseus ouviram do governante: “Tomai-o vós outros e julgai-o segundo a vossa lei” – ao que responderam hipocritamente – “A nós não nos é lícito matar ninguém” (Jo 18.31).
O Senhor corrige essa interpretação hipócrita da Lei afirmando: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt 5.22).
Já ouço alguém dizer: “Pastor, mas você é muito inocente mesmo... não vê que essas declarações são somente para promover a luta?” E eu já respondo: Isso não torna menos problemática a declaração, visto que a mentira, conforme o Senhor Jesus, procede do diabo (Jo 8.44).
Não consigo crer que o prazer pecaminoso de ver alguém ser surrado até sangrar, desmaiar e/ou até mesmo morrer se adeque à orientação paulina de que “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8).
Para os cristãos presbiterianos, que é o meu caso, há ainda outra questão a ponderar. Somos uma igreja confessional, isto é, temos a Escritura como regra de fé e prática e adotamos como sistema expositivo de doutrina e prática a Confissão de Fé, o Catecismo Maior e o Breve Catecismo de Westminster[1]. Isso quer dizer que acatamos essa interpretação das Escrituras como fiel.
Na resposta à pergunta 136 do Catecismo Maior – “Quais são os pecados proibidos no sexto mandamento?” – temos:
“Os pecados proibidos no sexto mandamento são: o tirar a nossa vida ou a de outrem, exceto no caso de justiça pública, guerra legítima, ou defesa necessária; a negligência ou retirada dos meios lícitos ou necessários para a preservação da vida; a ira pecaminosa, o ódio, a inveja, o desejo de vingança; todas as paixões excessivas e cuidados demasiados; o uso imoderado de comida, bebida, trabalho e recreios; as palavras provocadoras; a opressão, a contenda, os espancamentos, os ferimentos e tudo o que tende à destruição da vida de alguém” (grifos meus).
Creio que não é preciso explicar que toda a violência desses “esportes” vai contra o que professamos como fé.
Em dias que até pastores têm tentado justificar o UFC e afins citando a “briga” entre Davi e Golias, é necessário dar ouvidos ao salmista que diz: “O Senhor põe à prova ao justo e ao ímpio; mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina” (Sl 11.5).
Milton Jr.
[1] O catecismo de Heildelberg, padrão de Fé de outras igrejas reformadas, também trata do sexto mandamento. Nele temos:
P.105. O que exige Deus no sexto mandamento?
R. Que eu não devo desonrar, odiar, injuriar nem matar o meu próximo por pensamentos, palavras, ou gestos e muito menos por ações, por mim mesmo ou através de outros; antes, devo fazer morrer todo desejo de vingança. Além disso, não devo me fazer mal nem me expor levianamente ao perigo. Por isso também o governo empunha a espada para impedir homicídios.
P.106. Mas, esse mandamento fala somente de matar?
R. Ao nos proibir de matar Deus nos ensina que detesta a raiz do homicídio, a saber: a inveja, o ódio, a ira e o desejo de vingança e que Ele considera tudo isso como homicídio.
P.107. Então, basta que não matemos o nosso próximo dessa maneira?
R. Não. Deus ao condenar a inveja, o ódio, a ira e o desejo de vingança nos ordena a amar os nossos inimigos como a nós mesmos, a demonstrar paciência, paz, mansidão, misericórdia e amizade para com ele, a protegê-lo do mal o tanto que pudermos e a fazer o bem até mesmo aos nossos inimigos.
27 de junho de 2012
Drogas aprovadas e famílias desestruturadas
Neste mês de maio de norte ao sul do país tivemos várias manifestações em prol da descriminalização da MACONHA.
Autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), as marchas pela legalização da maconha acontecerão em 33 cidades brasileiras em maio.
Em algumas cidades o refrão se repetiu:
"Ei, polícia, a maconha é uma delícia" e "maconha é natural big-mac é que faz mal".
Atualmente, encontra-se prestes a ser julgado no STF o Recurso Extraordinário (RE) 635.659, que deverá definir se a proibição do uso da maconha é constitucional. Caso a matéria seja julgada inconstitucional, será o primeiro passo para a descriminalização.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já tinha esse discurso “Pode-se descriminalizar o consumo, deixando o usuário livre da prisão. As experiências mais bem-sucedidas têm sido as que vêm em nome da paz, e não da guerra:” [1].
Quando se recomenda a descriminalização do consumo da maconha, deixando a mesma de ser ilícita para tornar-se lícita, sem dúvida, aumentará a estatística dos viciados em decorrência da permissividade.
Está mais do que provado que a maconha é a porta de entrada para outras drogas.
Ano passado recebi pelo carreio, uma carta de um viciado que estava cumprindo pena em um dos presídios aqui da região. Era uma carta manuscrita de quatro páginas. Esse jovem me pedia para ler a sua carta para toda a igreja, não o fiz, julguei ser muito pesada, me arrependo, devia ter lido.
Lembro-me do seguinte apelo:
“Jovens não se iludam com o baseado [maconha], ela é a mais poderosa de todas as drogas, é o portal para o inferno de tudo que as drogas podem fazer com vocês”.
Conforme relatam as pesquisas, a maconha aumenta o risco de transtornos mentais, especialmente esquizofrenia[2]. Infelizmente pude comprovar essa triste realidade na vida de um primo da família.
A maconha piora o desempenho na escola e diminui a motivação dos jovens quanto aos seus ideais e futuro.
Todos sabem que as drogas ilícitas são nocivas à saúde, mesmo as “lícitas”, como o álcool e o tabaco.
Não “punir” o usuário de drogas mais “leves” mesmo que não roubem ou matem, é institucionalizar o tráfico no seu primeiro degrau.
A Bíblia diz sobre esse tipo de aprovação:
Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! (Isaías 5.20).
A questão das drogas é um problema que envolve muitas causas, não querendo desconsiderar todas elas, quero ressaltar a questão familiar. Um fator de risco principal para a dependência química é a ausência da mãe em quantidade de tempo e a do pai em qualidade.
A família é o fator crucial para a prevenção das drogas, quando a família vai mal, os jovens estarão mais suscetíveis a suprirem suas carências com outras fontes, e as drogas é uma delas.
A Bíblia diz:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbio 22.6.
Entendo que esse princípio bíblico deposita sobre os pais a responsabilidade de criar bem seus filhos, ter tempo com eles, serem sensíveis às suas necessidades, proporcionando-lhes oportunidades de uma vida saudável tanto no seio familiar, como na sociedade.
Pensando no conceito que o mundo tenta passar sobre a família, alguns alertam sobre a desestrutura dos lares, e outros infelizmente formam opiniões negativas de como devem ser os lares.
Lembro-me dos Simpsons. As personagens de Homer e Marge são bem típicas da realidade de muitas famílias. O pai “Homer” um tipo bonachão, inconsequente, “emasculado”, sem muita noção da vida e sem autoridade e respeito sobre os filhos. A mãe “Marge”, matriarca, tipo tranquila e séria, mas que não cumpre com suas obrigações de mãe, e assim como Homer, meio que alienada da realidade dos filhos. Infelizmente essa é a realidade de muitas famílias, marido e esposa não cumprindo suas funções, e os filhos sendo vítimas de lares desestruturados.
A Bíblia diz:
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade...”. (1ª Pedro 3.7)
Pesquisas relatam que a maioria dos usuários de drogas, são filhos de pais separados, ou de lares desestruturados, onde os pais não cumprem suas funções, não vivendo a “vida comum do lar”.
As drogas vão sempre existir, o combate principal contra elas, não é na sua estrutura de plantio, produção, fronteiras, tráfico e usuários, mas sim na reestruturação da família.
Só Jesus pode mudar essa situação, só Jesus pode reestruturar os lares. Em seu artigo Paul A. Jongeward, relata que a família esta desestrutura por que “Jesus Cristo é uma ‘Pessoa ausente’ na maioria dos lares ‘cristãos.’ A Sua presença e o Seu amor vivificadores foram substituídos por um padrão de costumes rigidamente imposto, mas, de modo geral, sem significado.[3] Jesus foi banido dos governos, das escolas, da sociedade e infelizmente até de algumas igrejas.
Para Reprovar as Drogas e Estruturar a sua Vida e Família, confie em Jesus Cristo, siga os seus ensinamentos e arrependa-se de seus pecados.
Deus te abençoe.
Grande abraço.
Eduardo Ferraz
[1] O Desafio das Drogas - Fernando Henrique Cardoso, O Estado de S. Paulo, 06/12/09.
[2] http://www.portalnatural.com.br/vida-saudavel/saude-e-bem-estar/juventude-e-drogas.
Dra. Sigrid Terezinha C. Calazans, médica pediatra e voluntária na Comunidade Terapêutica Associação Rios de Água Viva em Ipatinga, MG, especializada em jovens dependentes químicos.
[3] Filhos Precisam de Pais. – “Jesus Está Em Casa?” Ed. Fiel. Pg. 16
13 de junho de 2012
Como Escolher o Meu Futuro Cônjuge?
I - Seu relacionamento com Deus
a) Ser crente não é tudo; mas é apenas um ponto de partida, mas deve-se observar se ele/ela tem a Cristo como o seu maior tesouro. Como fazer isso?
Note por exemplo o valor que dá às coisas de Deus: culto, igreja, etc. em detrimento de qualquer outra coisa. Entre o futebol e a igreja qual a opção dele? Entre ficar com uma amiga que ela não vê há muito tempo e chega de surpresa na casa dela, qual a opção dela?
b) Veja especialmente que valor dá ao culto a Deus e se se preocupa em agradar a Deus de todas as formas possíveis: como líder ou como auxiliador idônea, todos precisam ser observados nisso.
c) Veja que valor ele dá ao nome de Deus e à sua Palavra.
d) Observe seu pretendente no domingo. Isso ajudará você a entender muita coisa.
II - Seu relacionamento com as outras pessoas
a) Veja atentamente como seu pretendente trata seus pais; e consequentemente outras autoridades e as pessoas mais velhas. Isso será um indicativo importante de como será o seu futuro.
b) Veja como trata seus irmãos e como se refere a outras pessoas. Se fala mau dos outros, se é rixoso, etc.
c) Seu comportamento com você ou pessoas do sexo oposto. Leia I Tes. 4:1-8 e veja se pureza está ao seu alcance. Como ele (ou ela) trata você e se mantêm distância do seu corpo, pois aguarda o momento correto de Deus no casamento.
d) Veja a sua conduta ética. Tem algum problema do pequenas contravenções?
e) Como é a sua palavra? Seu sim é sim? Seu pretendente tenta se safar de situações e as vezes usa você como fonte de mentira? Seja lembrado de quem é o pai da mentira e veja se é isso mesmo que você quer para a sua vida!
f) Quais são seus planos de futuro? Onde a ambição suplanta a devoção? Qual o lugar de Deus nos planos?
Com amor,
Samuel Vitalino