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8 de fevereiro de 2013

COMO ME IRRITA O CARNAVAL!


O Carnaval é como Copa do Mundo, possui a vocação de iludir os brasileiros fazendo-os pensar que são os melhores do mundo. A mídia aproveita o momento para aumentar a sua audiência e abusa na cobertura, sempre mostrando a mesmice enjoada dos blocos carnavalescos no nordeste ou das escolas de samba no sudeste. A maioria da população entra no frenesi cujas oportunidades concentram-se na utilização das máscaras, fantasias e muito pouca roupa que manifestam os desejos mais íntimos do coração, principalmente os de ordem sexual ou política.

Nem preciso dizer da promiscuidade que corre solta nas grandes concentrações populares fazendo com que as campanhas oficiais sobre o uso de camisinhas cresçam consideravelmente. Junto com a promiscuidade vem a bebedeira e o uso de entorpecentes, ações que destroem o indivíduo em sua conduta e em sua saúde. Resultado: a festa do Carnaval é uma comemoração repulsiva que só promove a malandragem e a destruição que vêm travestidas de alegria e descontração.

Nisso tudo, o que mais me irrita é o fato dessa festa ser financiada com recursos públicos que poderiam ser aplicados em programas culturais mais construtivos como a música regional, a pintura, a poesia das bases, a publicação de livros etc. Milhões de reais são literalmente queimados pelas pessoas que desejam apenas extravasar publicamente os seus pecados nessa festa onde tudo pode, inclusive o nu público.

Só como exemplo, o governo federal gasta milhões de reais para distribuir camisinhas de graça, isso mesmo, o altíssimo imposto que eu pago serve para financiar a compra de camisinhas para serem distribuídas de graça. Um absurdo! Pois, enquanto o asfalto da minha rua é péssimo, o hospital público é uma calamidade, a segurança, que deveria ser pública, fica por minha conta por meio da instalação de cercas elétricas e câmeras de monitoramento. Mas os promíscuos dispõem de camisinha!

É lamentável saber que boa parte das verbas públicas, dinheiro que sai também do meu bolso, serve para subsidiar a bebedeira, a folia, a promiscuidade e os descontroles decorrentes como a violência no trânsito. Além disso, temos os exorbitantes gastos extras do Estado no aumento do número de bafômetros, hora extra dos policiais, distribuição gratuita de camisinhas etc. Num país onde a fome ainda persiste e onde a segurança pública e a saúde vivem o caos, é odioso saber que uma atividade tão fútil e tão dispensável como o Carnaval recebe milionárias quantias dos massacrantes impostos que eu e você pagamos.

Como isso me irrita!

Sola Scriptura.

1 comentários:

Daniel Subkoff disse...

Se os gastos com impostos forem menores que os dividendos recebidos pelo Carnaval, então a questão do dinheiro não seria mais problemática, não é? Além disso, não acho que devamos generalizar e classificar de promíscuo todos os que participam do Carnaval, tem gente que se fantasia sem expor muitas partes do corpo e se diverte normalmente com os amigos, que mal há nisso?