Os olhos que
temeram no espelho, do corpo, a mudança...
São os mesmos
olhos que brilharam ao ter nos braços sua criança.
Os olhos que
assistiram os momentos de choro de aflição...
São os
mesmos olhos que contemplaram o primeiro sorriso de satisfação.
Os olhos que
marejaram ao ver o filho indo para a escola pela primeira vez...
São os
mesmos olhos que se alegraram vendo as brincadeiras da meninez.
Os olhos que
se esbravejaram no momento da repreensão...
São os
mesmos olhos que se enterneceram diante da meiga afeição.
Os olhos que
se arregalaram diante do perigo iminente...
São os
mesmos olhos que insinuaram alívio diante do obedecente.
Os olhos que
choraram o amargor do filho malcriado...
São os
mesmos olhos que testemunharam o arrependimento inconsolado.
Os olhos que
enxergaram além do que o horizonte infantil proporciona...
São os
mesmos olhos que protegem o ente qual forte amazona.
Os olhos que
miraram a Bíblia enquanto a lia com devoção...
São os
mesmos olhos que se fecharam por minha causa em oração.
Os olhos que
se cerraram para não ver os defeitos...
São os mesmos
olhos que sorriram nos desastrosos desjeitos.
Os olhos que
pela fé imaginaram do Redentor a aparência...
São os
mesmos olhos que o contemplarão face a face em toda luminescência!
Pr. Charles
2 comentários:
Que lindíssimo poema!! Que Deus continue dirigindo sua vida, te capacitando e dando muito sabedoria. Parabéns pelo blog.
Que poema lindíssimo!! Que o Senhor continue te capacitando e guiando.
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