Odeio discussões sobre soberania;
Odeio que falem da liberdade delirante.
Quero ser livre para ser estouvado!
Quero ser livre para ser raso!
Quero ser livre, longe da certeza!
Quero ser livre, longe da certeza!
Quero ser livre para a mente ser tesa!
Livre da Lei, livre da consciência.
Livre da Lei, livre da consciência.
Livre do saber, livre da reflexão,
Livre da Teologia, livre do saber.
Livre da Teologia, livre do saber.
Afinal, para que Teologia?
Prefiro o humanismo aloucado da teopraxia que nada responde;
Prefiro a verborragia dos clichês, da superficialidade daquilo que não sei;
Prefiro criticar por criticar pela defesa desatinada;
Prefiro o acho profundo a achar profundidade;
Prefiro o humanismo aloucado da teopraxia que nada responde;
Prefiro a verborragia dos clichês, da superficialidade daquilo que não sei;
Prefiro criticar por criticar pela defesa desatinada;
Prefiro o acho profundo a achar profundidade;
Quero criticar repleto de ingenuidade;
Somente criticar na crise da incautice do “nada sei e nem quero saber”!
Nada melhor do que ser inoculado pelo liberalismo;
Que injeta sem dor, sem sentido, sem nada;
Confissão do nada; fé de nada que muito exala o manhoso aroma,
Transformando minha confissão na confecção mesquinha.
Pois o que quero é encharcar a minha fé nas águas salobras de uma lagoinha;
Quero ser novo, quero ser neo, quero ser fogo!
Sentir o gosto das chamas que me enganam por que gosto.
Fogo que queima a lucidez, fogo que queima o saber, fogo que queima a Lei.
É por isso que eu odeio Teologia! E por que odeio tanto?
Odeio Teologia se tenho que ponderar; odeio Teologia se tenho que ler;
Odeio Teologia se tenho que examinar; odeio Teologia se tenho que escrever;
Odeio Teologia se tenho que lutar; odeio Teologia se tenho que amadurecer;
Odeio Teologia se tenho que pensar! Odeio Teologia se inteligente me tornar!
Odeio Teologia, quero ser insensato! Odeio Teologia, quero ser raso!
Odeio Teologia! Não quero nem saber!
Somente criticar na crise da incautice do “nada sei e nem quero saber”!
Nada melhor do que ser inoculado pelo liberalismo;
Que injeta sem dor, sem sentido, sem nada;
Confissão do nada; fé de nada que muito exala o manhoso aroma,
Transformando minha confissão na confecção mesquinha.
Pois o que quero é encharcar a minha fé nas águas salobras de uma lagoinha;
Quero ser novo, quero ser neo, quero ser fogo!
Sentir o gosto das chamas que me enganam por que gosto.
Fogo que queima a lucidez, fogo que queima o saber, fogo que queima a Lei.
É por isso que eu odeio Teologia! E por que odeio tanto?
Odeio Teologia se tenho que ponderar; odeio Teologia se tenho que ler;
Odeio Teologia se tenho que examinar; odeio Teologia se tenho que escrever;
Odeio Teologia se tenho que lutar; odeio Teologia se tenho que amadurecer;
Odeio Teologia se tenho que pensar! Odeio Teologia se inteligente me tornar!
Odeio Teologia, quero ser insensato! Odeio Teologia, quero ser raso!
Odeio Teologia! Não quero nem saber!
Sola Scriptura.
Alfredo de Souza
29 comentários:
Que texto fantástico! Não dá nem pra comentar nada, apenas elogiar!
Posso usar numa de minhas aulas com os jovens?
A foto é de um jumento ou cavalo? É melhor colocar a foto de um sapo da'lagoinha, pois "o jumento é nosso irmão". Excelente post Samuel. Parabéns!
Alfredo,
Você é Argentino mesmo?
Obra prima e revela a nação de mentecaptos que se levantam, como já denunciado por João Alexandre, simplesmente dizendo: É Proibido pensar!
Abraço,
Charles,
Não dá para musicar esse texto não?
Ligian e Samuel.
Obrigado pelo comentário gentil.
É,
O Alfredo não assinou e para o Naziaseno eu levei o crédito do texto :)
Tenta colocar tua assinatura em baixo, meu caro Argentino.
O que é um mentecapto?
Samuel,
Dá para musicar sim. Aliás, hoje mesmo peguei o livro "Soneto, Versos, Artes" e comecei a esboçar uma música lutando com a pena.
Alfredo,
O texto ficou fantástico! Uma obra prima! Hoje a minha experiência com ogros foi ótima. Primeiro, o quarto filme da saga do Shrek. Depois, esse texto jóia!
Alfredo, belíssimo texto. Uma ode à loucura de nossa tempo! há um poeta em você que canta com versos e prosas o que em discurso muito pastor não tem coragem de falar, mas seus atos o denunciam como um tal que odeia teologia, e faz da igreja circo e do púlpito palco. Deus abençoe e encha nosso coração de amor à sua Palavra e do estudo que dela provém!
Caro Anônimo.
Mentecapto significa, alienado, que perdeu o uso da razão, louco, idiota, néscio, tolo, tonto.
Samuel, não assinei porque o meu nome apareceu automaticamente no início do texto. Em todo caso, já coloquei no final.
a frase "sola scriptura" faz parte da poesia, ou faz parte da assinatura?
JAM,
Alegria grande em vê-lo por aqui.
Staff,
Pergunta interessante mesmo. Eu costumo dizer que nós levamos o nome do nosso Pai e, por isso, a responsabilidade na nossa vida é de não tomar o seu nome santo em vão.
Ao assinar Soli Deo Gloria, estamos nos comprometendo diante de Deus que na nossa vida, Ele terá toda Glória!
Que grande responsabilidade!
Bom texto. Só acho que o "burrinho" da foto não merecia estar ali! rsrs
Abração.
Vigor
Desde criança fui incentivado a leitura, raramente a leitura de poesias. Mas ao ouvir as poesias do Rev. Samuel Vitalino senti um entusiasmo emocionante, acho essa é um das características da poesia. Ao ler a poesia do Rev. Alfredo de Souza senti algo diferente de emoção, mas que me deu um prazer incrível!
Obrigado Rev. Alfredo.
Sobre o burrinho, um pastor amigo meu disse que viu na ata de uma Igreja Presbiteriana do interior de Minas a seguinte resolução: "O conselho resolve trocar o burro do pastor por um mais novo". O legal é que ele era mais novo do que o pastor que havia sucedido. Só que a decisão dizia respeito a um burrinho mesmo. Era o veículo pastoral. Ele me disse que aprendeu muito com o burro, que era prudente, esperto, não botava peso do corpo na pata a menos que se certificasse que o terreno era firme!
Staff, é assinatura, não faz parte do texto. Se você visitar o meu Blog pessoal verá que utilizo a expressão em todas as minhas postagens.
Abraço
Vigor Freire... figuraça!
O Alfredo ficou por escolher entre uma foto dele ou essa. Optou pela mais bonita :).
João Filho, desabroche o poeta que você tem dentro de você. Verás a beleza do verso, meu caro!
Charles, que história macabra. O burro não era apenas o meio de transporte. hehe
Jônatas, muito obrigado pelas palavras de incentivo, quem sabe eu me atrevo a publicar um livro com alguns versos a exemplo do Samuel.
Forte abraço.
Vigôr, o Samuel tem razão, mas como eu sou um burro que ama teologia reformada, ficou a foto de um genérico mesmo.
Abração.
João, fico alegre que tenha sido um texto bom a você.
Abraço.
Excelente! Mas, com odeio tudo isso, não farei um comentário tão profundo quanto o do Jonatas Abdias...rsrs.
Abraço e bênçãos.
Ricardo, seja bem-vindo.
Texto (poesia)de um Niilismo puro e simples, no sentido de ser um texto onde podemos denominar de eterno retorno, ou seja faltou a essencialidade e novidade. Sim e dai?
Caro anônimo,
Você não entendeu o propósito do Alfredo ou apenas discordou? Seu rótulo de niilismo não é apropriado.
Abraço!
Anônimo,
Melhor dizendo, ou você não entendeu o propósito do Alfredo ou apenas discordou ou ainda se enquadrou no grupo denunciado por ele, mas seu rótulo não cabe aqui. O niilismo não cabe aqui.
Abraço!
É a primeira vez que acesso o blog de vocês e já leio um texto como este, tão bem elaborado e cheio de conteúdo! Desse jeito, terei que visitá-lo com muita frequência! Que vocês continuem sendo muito usados como instrumentos nas mãos do Redentor!
Abraços e até a próxima
PS.: Sou membro da IPB de Poá-SP, pastoreada pelo Rev. Jônatas Abdias.
Carol, seja bem-vinda ao nosso espaço. Caso queira, visite também os blogs particulares, será uma alegria recebê-la.
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