O
Carnaval é como Copa do Mundo, possui a vocação de iludir os brasileiros
fazendo-os pensar que são os melhores do mundo. A mídia aproveita o momento
para aumentar a sua audiência e abusa na cobertura, sempre mostrando a mesmice
enjoada dos blocos carnavalescos no nordeste ou das escolas de samba no
sudeste. A maioria da população entra no frenesi cujas oportunidades
concentram-se na utilização das máscaras, fantasias e muito pouca roupa que
manifestam os desejos mais íntimos do coração, principalmente os de ordem
sexual ou política.
Nem
preciso dizer da promiscuidade que corre solta nas grandes concentrações
populares fazendo com que as campanhas oficiais sobre o uso de camisinhas
cresçam consideravelmente. Junto com a promiscuidade vem a bebedeira e o uso de
entorpecentes, ações que destroem o indivíduo em sua conduta e em sua saúde.
Resultado: a festa do Carnaval é uma comemoração repulsiva que só promove a
malandragem e a destruição que vêm travestidas de alegria e descontração.
Nisso
tudo, o que mais me irrita é o fato dessa festa ser financiada com recursos
públicos que poderiam ser aplicados em programas culturais mais construtivos
como a música regional, a pintura, a poesia das bases, a publicação de livros
etc. Milhões de reais são literalmente queimados pelas pessoas que desejam
apenas extravasar publicamente os seus pecados nessa festa onde tudo pode,
inclusive o nu público.
Só
como exemplo, o governo federal gasta milhões de reais para distribuir
camisinhas de graça, isso mesmo, o altíssimo imposto que eu pago serve para
financiar a compra de camisinhas para serem distribuídas de graça. Um absurdo!
Pois, enquanto o asfalto da minha rua é péssimo, o hospital público é uma
calamidade, a segurança, que deveria ser pública, fica por minha conta por meio
da instalação de cercas elétricas e câmeras de monitoramento. Mas os promíscuos
dispõem de camisinha!
É
lamentável saber que boa parte das verbas públicas, dinheiro que sai também do
meu bolso, serve para subsidiar a bebedeira, a folia, a promiscuidade e os
descontroles decorrentes como a violência no trânsito. Além disso, temos os
exorbitantes gastos extras do Estado no aumento do número de bafômetros, hora
extra dos policiais, distribuição gratuita de camisinhas etc. Num país onde a
fome ainda persiste e onde a segurança pública e a saúde vivem o caos, é odioso
saber que uma atividade tão fútil e tão dispensável como o Carnaval recebe
milionárias quantias dos massacrantes impostos que eu e você pagamos.
Como
isso me irrita!
Sola
Scriptura.
1 comentários:
Se os gastos com impostos forem menores que os dividendos recebidos pelo Carnaval, então a questão do dinheiro não seria mais problemática, não é? Além disso, não acho que devamos generalizar e classificar de promíscuo todos os que participam do Carnaval, tem gente que se fantasia sem expor muitas partes do corpo e se diverte normalmente com os amigos, que mal há nisso?
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