28 de dezembro de 2013
O QUE ESPERAR DO ANO NOVO?
26 de julho de 2013
Solus Christus, não solus papa!
“Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”
Com essas palavras o papa Francisco, Bispo de Roma, impactou o povo brasileiro com seu primeiro discurso no Brasil, por ocasião da XXVIII Jornada Mundial da Juventude (JMJ2013). Até mesmo os evangélicos contagiados com tanta empolgação fomentada pela imprensa, espalharam sua célebre frase nas redes sociais, “twitando” ou postando no Facebook. De fato, se tomássemos apenas esta única afirmação do papa poderíamos acreditar que para ele, somente Cristo (i.e, Solus Christus) é o único, suficiente, soberano e primaz cabeça da Igreja, certo?
O problema é que o papado não é somente não cristão, mas também abertamente anti- cristão. Historicamente, os papas ensinam aos seus fiéis que eles podem com suas obras chegar ao Céu porque o papa, o vigário de Cristo na terra, entende a Escritura para ensinar a verdade acerca da fé e prática. Para ele Cristo simplesmente não é suficiente. Os homens devem fazer sua parte também. Veja por exemplo, o dogma romano encontrado nas seções 10 a12 sobre a doutrina da justificação do Concílio de Trento:
Cân. 10. Se alguém disser que os homens são justificados sem a justiça de Cristo, pela qual ele mereceu por nós; ou que é por ela mesma que eles são formalmente justos — seja excomungado.
Cân. 11. Se alguém disser que os homens são justificados ou só pela imputação da justiça de Cristo, ou só pela remissão dos pecados, excluídas a graça e a caridade que o Espírito Santo infunde em seus corações e neles inerem; ou também que a graça pela qual somos justificados é somente um favor de Deus — seja excomungado.
Cân. 12. Se alguém disser que a fé que justifica não é outra coisa, senão uma confiança na divina misericórdia, que perdoa os pecados por causa de Cristo ou que é só por esta confiança que somos justificados — seja excomungado.
Seria Cristo ou o papa Francisco o verdadeiro Cabeça da Igreja?
Ao aceitar o pontificado, o papa Francisco reivindicou ser o Cabeça da Igreja. Sua teologia romana é consistente com a doutrina romana. Os Concílios da Igreja de Roma ensinam que:
- A “jurisdição sobre a igreja universal de Deus” pertence ao papa (Vaticano I, Capitulo 1);
- Que essa autoridade deve “permanecer ininterruptamente na Igreja” e que ele, o papa, “possui o primado sobre todo o mundo… e [é] o verdadeiro vigário de Cristo na Terra” (Vaticano I, caps 2 e 3);
- Que o Papa é a “fonte e fundamento visíveis para a unidade na fé e comunhão” Também se diz que “em virtude de seu oficio, isto é, como Vigário de Cristo e pastor de toda a igreja, o Pontífice Romano tem poder completo e supremo e universal sobre a Igreja” (Vaticano II).
Mas não para por aí
Você lembra do problema das indulgências que levou Martinho Lutero a publicar suas famosas 95 Teses contra os abusos papais? Pois bem, leia um trecho abaixo do Decreto onde o papa Francisco concede o “dom das indulgências” aos participantes da JMJ2013:
“O Santo Padre Francisco, desejando que os jovens, em união com as finalidades espirituais do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, possam obter os esperados frutos de santificação através da «XXVIII Jornada Mundial da Juventude», … manifestando o coração materno da Igreja, do Tesouro das satisfações de nosso Senhor Jesus Cristo, da Bem-Aventurada Virgem Maria e de todos os Santos, concordou que os jovens e todos os fiéis adequadamente preparados pudessem usufruir do dom das Indulgências”.
“a. — concede-se a Indulgência plenária, que pode ser obtida uma vez por dia nas habituais condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo a intenção do Sumo Pontífice) e também aplicadas como sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, para os fiéis verdadeiramente arrependidos e contritos, que com devoção participarem nos ritos sagrados e nos exercícios piedosos que se realizarão no Rio de Janeiro”.
Segundo a teologia romana, as indulgências são: "… a remissão diante de Deus da pena temporal merecida pelos pecados, já perdoados quanto à culpa, que o fiel, em determinadas condições, adquire para si mesmo ou para os defuntos, mediante o ministério da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui o tesouro dos méritos de Cristo e dos Santos" (Catecismo da ICAR, n. 312).
Como vimos, Roma não mudou. Seus anátemas contra todo aquele que crê em Cristo como seu único e suficiente Salvador permanecem. A salvação somente pela graça mediante a fé (Ef 2.8,9) é trocada pelo esforço humano, por obras meritórias. O Senhorio do Rei dos reis continua sendo usurpado pelo papado. Logo, a Palavra de Cristo, infalível e verdadeira permanence substituída por dogmas, tradição e superstição humanas.
Conclusão
Quanto a nós, protestantes, cristãos herdeiros da Reforma, resta-nos lembrar o fundamento da nossa fé e doutrina, vida e piedade, alicerçado no fundamento dos apóstolos e profetas, tendo Jesus como sua pedra fundamental. Concluo com esta última citação de algumas das Teses de Lutero:
32 - Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33 - Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus (33a tese).
34 - Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.
35 - Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36 - Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37 - Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
Solus Christus,
Pr. Alan Kleber
Fonte de pesquisa:
http://www.monergismo.com/textos/credos/lutero_teses.htm
http://www.catequisar.com.br/texto/materia/fe/144.htm
27 de junho de 2013
Sobre as Manifestações
11 de junho de 2013
Amor de Irmãos
1 de junho de 2013
Sorteio de LIVROS
Vocês foram sorteados com os livros. Enviaremos para suas casas. Apenas mandem um e-mail com o logradouro.
A demora no sorteio se deu por minha culpa, pois viajei. Conto com a compreensão de todos.
Grande abraço,
Samuel
9 de maio de 2013
Olhos de Mãe
Pr. Charles
10 de abril de 2013
Vamos Pensar?
27 de março de 2013
A irracionalidade do pecado
“Quando o meu coração estava amargurado e no íntimo eu sentia inveja, agi como insensato e ignorante; minha atitude para contigo era a de um animal irracional” - Sl 73.21-22
A confissão acima foi feita por Asafe e diz respeito à forma como ele havia se comportado antes de voltar a si e perceber que Deus era bom para com os de coração puro (73.1). Mas o que havia acontecido?
Podemos verificar isso a partir do segundo versículo do Salmo. Asafe afirma que quase se desviou dos caminhos do Senhor por ter inveja dos arrogantes e perversos. Na cabeça dele, os ímpios estavam numa situação bem melhor que a sua. Eles eram prósperos, não tinham preocupações, eram sadios e fortes, estavam livres de fardos e não eram atingidos por doenças. Além disso, eles eram bem vistos e ouvidos pelo povo que se saciava com sua sabedoria. Asafe chega a afirmar que “assim são os ímpios; sempre despreocupados, aumentam suas riquezas” (73.12).
Diante disso, a conclusão parecia lógica: servir a Deus conservando o coração puro e lavando as mãos na inocência havia sido inútil, pois ele era afligido e todas as manhãs castigado (73.13,14). Era como se ele estivesse dizendo: Se Deus não me dá o que eu mereço, não vale a pena servi-lo.
Entretanto, por mais lógica que possa parecer essa conclusão, ela esta errada por alguns motivos:
1. Ela aponta para as benesses desta vida como essenciais para a felicidade – Asafe achava que seria plenamente realizado à medida que tivesse “coisas”. Ele estava tão seduzido pela prosperidade dos ímpios que se deixava enganar pela ilusão de que aqueles que têm posses materiais estão isentos dos problemas e aflições desta vida. Certamente você conhece pessoas que sofrem e que enfrentam doenças terríveis a despeito de serem abastadas financeiramente (A alegria está em Deus – 25).
2. Ela pressupõe que o servo de Deus seja merecedor de bênçãos – Ao dizer que foi inútil servir a Deus, está implícita a presunção de merecimento. Como ele poderia passar por privações e aflições enquanto ímpios tinham de tudo? Há aqui um coração orgulhoso e cobiçoso. Um coração que serve a Deus por aquilo que ele pode conceder e não por quem ele é.
Vi isso de perto quando eu cursava o seminário e tive de entrevistar o pastor de uma igreja neopentecostal para o trabalho de uma matéria. Uma das perguntas era se a oração muda a vontade de Deus. Após responder que sim, o pastor arrazoou e terminou dizendo: “Se a oração não muda a vontade de Deus é melhor servir ao diabo”. Em outras palavras, servirei a “quem dá mais”.
3. Ela faz de Deus um “estraga prazeres” – Isso também fica implícito quando Asafe afirma ser inútil servir a Deus. O Senhor não o estava deixando usufruir aquilo que ele merecia.
Podemos ver isso quando, em nossos dias, alguns dizem: Deus deu ao homem o desejo sexual, mas mandou ter relacionamento só no casamento; Deus deu ao homem o paladar e o proíbe a gula, etc. Isso não é novo, se você estudar as primeiras páginas da Bíblia verá algo parecido com isso: “Deus deu o melhor fruto, aquele que era bom para se comer, agradável aos olhos e desejável para dar entendimento tornando o homem como ele, e os proibiu de comer” (Leia Gn 3.1-7). Sabemos como terminou isso.
4. Ela parte de uma leitura pontual da vida – Asafe só conseguia enxergar a sua situação atual. Não havia em sua mente passado ou futuro, gratidão por aquilo que já tinha recebido do Senhor ou esperança quanto ao que Deus haveria de ainda fazer. O que importava era simplesmente o presente. Não é sem razão que Paulo ensina no Novo Testamento que “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15.19).
Foi por tudo isso que Asafe afirmou que sua atitude era a de um irracional. O pecado é sempre assim, irracional. Ele não parte de um entendimento correto, mas da completa falta de compreensão a respeito do caráter e das obras de Deus. Não foi à toa que Davi exortou seus leitores a não serem “como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem” (Sl 32.9) e que Deus, por boca do profeta Isaías, disse a seu povo desviado: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (1.3).
O que trouxe Asafe à razão foi entender a vida numa perspectiva mais ampla e futura: “Até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios; [...] Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória” (73.17; 24). Esta vida e suas intempéries, diante da eternidade, não são nada. Ainda que tenhamos uma vida totalmente terrível (o que é improvável) diante da eternidade na presença bendita do Senhor não é nada.
A mudança de perspectiva faz com que ele também saiba que a satisfação verdadeira está no Senhor: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem me compraza na terra” (73.25) e que “bom é estar junto a Deus” (73.28), que é o verdadeiro refúgio. Essa é a satisfação que você também pode ter.
Não cometa o mesmo erro de Asafe. Em vez de se deixar enganar pela sedução do pecado, portando-se como um irracional, não se conforme com este século, antes, transforme-se pela renovação da sua mente, levando cativo todo o seu pensamento à obediência de Cristo, para experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (cf. Rm 12.2 e 2Co 10.5).
Milton Jr.
13 de março de 2013
O Papa aos Olhos de um Presbiteriano

“Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.”
14 de fevereiro de 2013
Coragem! Diga Adeus ao Namoro!
- Eles são estimulados pelo vasto apelo visual na mídia impressa, televisiva, cinematográfica, dramatúrgica e cibernética.
- Eles são estimulados pelo vasto apelo visual na mídia impressa, televisiva, cinematográfica, dramatúrgica e cibernética.
- Eles acham que tem que ter beijo de língua, senão não é namoro de verdade.
- Eles acham que podem ficar sozinhos que suportarão o desejo de oferecer o corpo um ao outro.
- Eles acham que possuem controle sobre as paixões do próprio coração.
- Eles ignoram o fato de que um pode manipular as emoções do outro.
- Muitos pensam que podem ter relações sexuais porque se amam e pretendem casar mesmo...
- Se esquecem de que os olhos do Senhor estão em todo lugar.
- Não pensam que o sexo deve ocorrer apenas no casamento porque ele aponta para o relacionamento de Cristo com a igreja (profanam o nome do Senhor).
- Ignoram que o “leito sem mácula” de Hb 13.4 implica em abstinência sexual antes do casamento.
- Não fazem caso do mandamento de nos santificar abstendo-nos da prostituição (fornicação) – 1Ts 4.3.
8 de fevereiro de 2013
COMO ME IRRITA O CARNAVAL!
2 de fevereiro de 2013
Respeito às Mulheres no Carnaval?
Todos se alegram e nada parece ser errado. Muito do que é feito é permitido. Aliás, esse ano a campanha de Carnaval em Salvador é por "respeito às mulheres", e quais as frases dessa campanha?

Agora, vamos analisar um pouco mais friamente essa questão. Respeito a mulheres? O que essas frases tem de respeitosas?
Gente, o carnaval é onde "muitos tirando as máscaras nesses dias, revelam nessas loucas alegrias, as vidas que levam mascarados, com as máscaras de homens recatados", no dizer de Jerônimo Gueiros.
Se você quer respeito, mulher, ninguém vai "beijá-la", ou muito menos "pega-la", mas não é isso que se faz no Carnaval? Claro, ela é a festa da carne, da liberação da libido, onde a sem-vergonhice é vista com aplauso, o adultério com prazer, a luxúria com alegria, a imoderação como coisa normal.
Então, se você quer ser respeitada, evite a folia. Lembre que os seus sentidos todos sofrerão a conseqüência de sua decisão. O som pode se tornar ensurdecedor quando os gritos forem mais altos que o choro por causa da violência causada pela mesma (e festejada) imoderação desses dias. Seu corpo depois de ser usado e abusado - isso não fará você perder os sentidos? A dor, a desilusão, o peso na consciência, as separações, as perdas de virgindade, as gravidezes, os abortos, as mortes...
Não, você não precisa disso para ser feliz, Jesus tem uma proposta muito mais saudável para o seu corpo, muito mais alegre para toda a vida (e mais ainda depois dela) e muito mais tranquila para ser vivida. A alegria do Senhor é a nossa força.
Carnaval: Diga não!